São Benjamim

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31 de março

São Benjamim nasceu na Pérsia no ano de 394 e, logo que evangelizado, engajou-se na igreja e descobriu a sua vocação ao diaconato. Demonstrando sua dedicação, Benjamim seguiu as palavras do apóstolo Paulo aos filipenses, afirmando: “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fl 1,21). Ele se tornou um jovem mártir da igreja, encarnando na vida as palavras do evangelho e dedicando sua vida à conversão das almas.

Tensões Políticas e Religiosas

Na época em que viveu, as tensões políticas e religiosas entre o rei persa e o domínio romano resultaram em uma grande perseguição aos cristãos, que durou cerca de três anos. O diácono Benjamim acabou sendo alvo dessa perseguição devido à sua atividade e influência que desagradaram ao rei Isdeberg. Ele foi espancado e preso por esse motivo.

Apostolado e Prisão

Benjamim era conhecido por seu ardor apostólico e amor pelas almas. Ele era um pregador eloquente, capaz de levar muitos à conversão, inclusive sacerdotes persas de uma seita pagã. Durante o período de um ano de encarceramento, ele dedicou-se à oração, à meditação e à escrita, mostrando sua constante dedicação ao serviço de Deus.

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Negociações e Liberdade Condicional

Do lado de fora da prisão, ocorriam negociações para restabelecer a paz entre o rei persa e o embaixador de Roma. O embaixador pediu a liberdade de Benjamim, que foi concedida pelo rei, mas com a condição de que o diácono prometesse não voltar a exercer seu ministério entre os magos e sacerdotes da religião persa. Benjamim, fiel ao seu compromisso com a fé, recusou essa condição, afirmando que nunca fecharia aos homens as fontes da graça divina.

Retorno ao Serviço a Deus

Após sua liberação, Benjamim voltou a servir o Senhor e a anunciar o evangelho com alegria. Muitos milagres foram realizados por meio dele, demonstrando sua dedicação em propagar a palavra de Deus e demonstrar Seu poder.

Confronto com o Rei e Morte

Quando o rei persa soube das atividades de Benjamim, o intimou a adorar o sol e o fogo. O diácono, corajosamente, confrontou o rei, recusando-se a renegar sua fé em Deus. Isdeberg, furioso, ordenou que o torturassem em lugar público e, diante de sua perseverança na fé, aplicaram-lhe o suplício da empalação. São Benjamim morreu martirizado por anunciar e testemunhar Cristo por volta do ano de 424.

Martírio e Legado

Os primeiros cristãos na Pérsia também enfrentaram discriminação. Em 420, Benjamim, diácono de Ergol, foi martirizado em uma represália após a destruição de um templo atribuída aos cristãos. Segundo a tradição, ele morreu junto com um grupo de fiéis, demonstrando sua firmeza na fé até o fim.

Assim, a vida e o martírio de São Benjamim são um exemplo de santidade e dedicação à causa do evangelho, inspirando até os dias de hoje a todos aqueles que buscam viver segundo os preceitos de Cristo. Sua memória é celebrada e sua história nos ensina a perseverança diante das adversidades, assim como o poder transformador da fé. Que São Benjamim, mártir da igreja, possa interceder por todos nós e nos fortalecer em nossa própria caminhada de fé.

Fontes:

– Vatican News
– Canção Nova
– Martirológico Romano
– Liturgia das Horas

Produção, pesquisa e redação: Fellipe S. de Oliveira

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