Beata Alexandrina Maria da Costa

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12 de outubro

Beata Alexandrina Maria da Costa nasceu em Balasar, Póvoa de Varzim, Arquidiocese de Braga, em 30 de março de 1904. Desde criança, ela foi educada cristãmente por sua mãe e viveu em sua casa até os 7 anos de idade. Devido à falta de escolas em Balasar, Alexandrina foi morar em uma pensão na Póvoa de Varzim para poder frequentar a escola primária. Foi lá que ela fez sua primeira comunhão em sua terra natal, em 1911, e recebeu o sacramento da Crisma no ano seguinte.

Após 18 meses, Alexandrina retornou a Balasar para morar com sua mãe e irmã na localidade do “Calvário”. Foi nessa época que ela começou a trabalhar nos campos, equiparando-se aos homens e ganhando o mesmo que eles. Sua infância foi feliz e ela era muito querida pelas colegas devido ao seu temperamento comunicativo. No entanto, aos 12 anos de idade, ela adoeceu gravemente e quase morreu. Embora tenha superado a doença, sua saúde nunca se recuperou totalmente.

Aos 14 anos, um acontecimento decisivo marcou a vida de Alexandrina. Em um Sábado Santo de 1918, enquanto trabalhava com sua irmã Deolinda e uma outra moça aprendiz, elas foram surpreendidas por três homens tentando entrar na sala onde estavam. Para preservar sua pureza, Alexandrina não hesitou em se atirar pela janela de uma altura de quatro metros. As consequências foram terríveis, com impactos imediatos e duradouros em sua saúde.

A partir dos 19 anos, Alexandrina ficou cada vez mais debilitada, até que ficou completamente paralisada e acamada em 14 de abril de 1925, passando os próximos 30 anos de sua vida nessa condição. Mesmo assim, sua fé nunca diminuiu. Ela dizia a Jesus: “Você é um prisioneiro no Tabernáculo e eu estou em minha cama por sua vontade. Faremos companhia”.

Alexandrina pediu a Deus a graça da cura até os 28 anos, mas então compreendeu que sua vocação era o sofrimento. Ela abraçou prontamente essa vocação e iniciou uma vida de grande união com Cristo nos Tabernáculos, por meio de Nossa Senhora. Ela cresceu em amor ao sofrimento e comprometeu-se com o voto de fazer sempre o que fosse mais perfeito.

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Em 1936, Alexandrina recebeu uma mensagem de Jesus para pedir ao Papa a consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria. Ela pediu essa consagração várias vezes ao longo dos anos, e a partir de 1942, começou a se alimentar apenas da Eucaristia. Seu sofrimento e sua espiritualidade profunda atraíram a atenção de muitas pessoas, que a buscavam para obter seus conselhos e orações.

Durante 182 sextas-feiras consecutivas, de 3 de outubro de 1938 a 24 de março de 1942, Alexandrina viveu os sofrimentos da Paixão. Superando sua paralisia, ela descia da cama e repetia, por três horas e meia, os diversos momentos da Via Crucis, acompanhados de angustiantes dores.

Em 7 de janeiro de 1955, durante a celebração dos 25 anos de sua imobilidade, foi anunciado que aquele seria o ano de sua morte. No dia seguinte, ela afirmou estar feliz por ir para o céu. Em 13 de outubro de 1955, aniversário da última aparição de Nossa Senhora em Fátima, Alexandrina faleceu.

Em 25 de abril de 2004, Alexandrina Maria da Costa foi beatificada pelo Papa João Paulo II. Sua vida de fé, sofrimento e santidade continua a inspirar pessoas em todo o mundo.

Fontes:

– Vatican News
– Canção Nova
– Martirológico Romano
– Liturgia das Horas

Produção, pesquisa e redação: Fellipe S. de Oliveira

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