Beatos Padre Manuel González e Adílio Daronch

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21 de maio

Vida de Padre Manuel Gómez González

Padre Manuel Gómez González nasceu em 29 de maio de 1877 em São José de Ribarteme, na Diocese de Tuy, Espanha. Em 24 de maio de 1902, ele foi ordenado sacerdote e exerceu seu ministério sacerdotal em sua diocese natal por dois anos. Em 1904, o pedido para ser incardinado na vizinha Diocese de Braga, Portugal, foi atendido. Ele serviu lá como pároco de 1905 a 1913.

Missionário

Padre González navegou para o Brasil em 1913, quando a perseguição política e religiosa começou. Após breve passagem pelo Rio de Janeiro, Dom Miguel de Lima Valverde o acolheu na Diocese de Santa Maria (RS), e, em 23 de janeiro de 1914, lhe confiou o cargo de pároco da Saudade. Em dezembro de 1915, Padre González foi transferido para a parte norte da diocese, para uma grande paróquia de Nonoai (RS). Dedicou-se à evangelização com tanto entusiasmo que, nos oito anos de seu ministério, melhorou significativamente o nível de fé nessa área. Seu ministério também incluiu o cuidado pastoral dos índios nativos e o cargo de administrador paroquial na paróquia vaga de Palmeiras das Missões.

Adílio Daronch

Adílio Daronch, filho de Pedro e Judite, nasceu em 25 de outubro de 1908, em Dona Francisca, no município de Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Foi um dos adolescentes que acompanhou o Padre González em suas longas e cansativas visitas pastorais, inclusive com os índios Kaingang. Foi também fiel coroinha e aluno da escola fundada pelo Padre Manuel.

Martírio dos dois

O bispo de Santa Maria pediu ao padre espanhol que visitasse as colônias teutônicas na floresta de Três Passos. Então, aceitaram a assistência dos militares que se ofereceram para acompanhá-los até lá. Mas caíram na armadilha preparada para eles e foram levados para uma área remota da floresta, onde foram amarrados às árvores e depois foram fuzilados em 21 de maio de 1924. Assim, Padre Manuel e Adílio se tornaram mártires da fé por causa do ódio que seus algozes tinham da Igreja Católica.

Em 16 de dezembro de 2006, o Papa Bento XVI proclamou o decreto de martírio desses dois fiéis servos de Cristo assassinados por causa de sua fé. Seus restos mortais foram enterrados nas proximidades por 40 anos. Em 1964, foram exumados e trasladados para a igreja paroquial de Nonoai (RS), e um monumento foi erguido no local de seu martírio.

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Fontes:

– Vatican News
– Canção Nova
– Martirológico Romano
– Liturgia das Horas

Produção, pesquisa e redação: Fellipe S. de Oliveira

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