Família Ulma (Beatos)

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7 de julho

A família Ulma, em meio aos horrores da Segunda Guerra Mundial, brilhou como uma luz de esperança e compaixão. Composta pelo pai Josef, a mãe Wiktoria e seus seis filhos, eles encarnavam os princípios do Evangelho em sua vida cotidiana, sendo uma verdadeira “Igreja doméstica”, aberta aos necessitados.

Viver a Fé na Simplicidade

A família Ulma vivia a fé de maneira simples, cultivando a devoção, a oração em família e a leitura da Bíblia. Eles eram conhecidos por sua generosidade e compaixão, especialmente em relação aos judeus, que eram os mais necessitados naqueles tempos sombrios.

Oito Vidas Salvas

A família Ulma arriscou suas vidas para ajudar oito judeus, oferecendo-lhes abrigo, comida e amizade. Eles sabiam do risco que estavam correndo ao fazer isso, mas escolheram seguir os ensinamentos de Cristo sobre amor ao próximo.

Os Samaritanos de Markowa

A família Ulma era verdadeiramente uma família samaritana, como indicava sua Bíblia, onde a palavra “samaritano” estava sublinhada. Eles abraçaram essa vocação de ajudar o próximo, mesmo em meio à violência e ao ódio da guerra.

O Massacre

Infelizmente, a família Ulma não pôde escapar da tragédia que assolava a Europa na época. Os nazistas invadiram sua casa e, após descobrirem os judeus escondidos no sótão, executaram brutalmente Josef e Wiktoria na frente de seus filhos. Mesmo a mãe, grávida de sete meses, não foi poupada. Os nazistas mataram todos os filhos da família e incendiaram sua casa em 24 de março de 1944.

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Um Martírio Judaico-Cristão

O massacre da família Ulma foi um martírio que transcendeu as fronteiras religiosas. O Padre François-Marie Léthel, consultor do Dicastério das Causas dos Santos, descreveu-o como um “martírio judaico-cristão”. A família e os oito judeus mortos eram pessoas inocentes, vítimas da brutalidade nazista.

Justos entre as Nações e Beatos

A família Ulma foi reconhecida como “Justos entre as Nações” pelo Estado de Israel e como “Beatos” pela Igreja Católica. O bebê que estava no ventre de Wiktoria quando ela foi morta também foi considerado mártir, um caso raro de “Batismo de sangue”, semelhante ao dos Santos Inocentes.

Uma Beatificação Sem Precedentes

A beatificação da família Ulma foi um evento sem precedentes. A petição apresentada ao Papa incluiu o nascituro, que já estava prestes a nascer quando sua mãe foi executada. Esse caso singular foi visto como um testemunho do martírio, uma lembrança do amor e da coragem da família Ulma em tempos sombrios.

A história da família Ulma nos lembra da importância de viver nossos princípios religiosos e morais, mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Eles escolheram o caminho do amor ao próximo, arriscando tudo para ajudar aqueles que estavam em perigo. Sua beatificação é um lembrete de que a compaixão e a solidariedade podem brilhar mesmo nas horas mais sombrias da história. Que a família Ulma seja um exemplo inspirador para todos nós, um farol de esperança e coragem.

O dia festivo da família Ulma

Apesar de serem martirizados em 24 de Março, o dia festivo da família Ulma será em 07 de Julho, data do casamento dos pais.

Inicialmente esta festa será celebrada apenas na Polónia. Os bispos locais teriam de aprovar esta festa para ser incluída no seu calendário, ou o atual papa pode estendê-la à Igreja universal após a sua futura canonização.

Fontes:

– Vatican News
– Canção Nova
– Martirológico Romano
– Liturgia das Horas

Produção, pesquisa e redação: Fellipe S. de Oliveira

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